KARATE GV II

GOLPES E DEFESAS

14/10/2010 09:05

 

GYAKU-ZUKI - Soco inverso. Braço contrário ao pé da frente.

OI-ZUKI - Soco andando. Braço correspondente ao pé que deslocou à frente.

MOROTE-ZUKI - Socos simultâneos. Braços paralelos horizontais ou verticalmente.

DAN-ZUKI - Socos consecutivos com o mesmo punho.

MAE-GERI - Pontapé frontal.
O joelho da perna de ataque passa rente ao joelho da perna de apoio e o pé de ataque rente e acima deste. O quadril desloca-se horizontalmente duran-te todo o movimento, atingindo-se o objetivo com a base inferior dos dedos.

YOKO-GERI - Pontapé lateral.
Eleva-se o joelho da perna de ataque passando com o pé rente a perna de apoio, apontado para frente ou para a lateral do corpo. A ponta do pé virada para frente e o bordo externo para baixo e paralelo ao chão, descreve urna trajetória em arco. Atinge-se o objetivo com o bordo externo do pé.

MAWASHI-GERI - Pontapé circular.
Eleva-se o joelho lateralmente, bem flexionado, colocando a perna paralela ao chão, com o pé apontando para o lado e a planta virada para trás. A coxa descreve um círculo amplo. O quadril deve acompanhá-la nessa trajetória, até a finalização do movimento com a extensão do joelho. 0 ponto para impacto pode ser à base dos dedos ou o dorso do pé.

AGE UKE - Defesa alta.
O antebraço desloca-se de baixo para cima descrevendo um arco na frente do corpo. A mão pára a 10cm da testa com a palma girada para frente, e o antebraço em posição oblíqua. No momento do impacto com o golpe do adversário, deve-se apertar fortemente a mão, contraindo os músculos do antebraço em cooperação com todo o corpo.

SOTO-UKE - Defesa média para dentro.
Eleva-se a mão até a altura da orelha, colocando o braço paralelo ao chão e ligeiramente para trás. Deste ponto inicia-se uma rotação descendente até atingir o cotovelo, antebraço e punho, verticalizados no plano sagital, a linha mediana do corpo. Antebraço e braço formam um ângulo reto. Finaliza-se com a palma da mão girada para o peito, na altura do ombro.

UCHI-UKE - Defesa média para fora.
O antebraço que defende traça um arco desde a axila do braço oposto. Desloca-se o punho para o exterior, baixando o cotovelo até que este se aproxime das costelas. O antebraço gira, colocando a palma da mão virada para o peito, na altura do ombro.

GEDAN-BARAI - Defesa baixa.
Eleva-se o braço para colocar o punho junto à orelha do lado oposto, com a palma da mão virada para ela. Deste ponto baixa-se e estende-se o cotovelo até que o punho esteja aproximadamente 15cm acima do joelho. É uma defesa eficiente contra os ataques ao abdome, golpeando o golpe do adversário. Finaliza-se com o cotovelo totalmente estendido e a palma da mão virada para trás.

 

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Os movimentos do Karate são muito complexos, necessitando-se de muitos anos de treinamento árduo, dedicação, disciplina e muita força de vontade para buscar cada vez mais a perfeição. Basicamente, um movimento é composto da base, que é posição das pernas e a forma de distribuir o peso do corpo sobre elas e um movimento dos braços, que pode ser uma defesa, um ataque ou os dois combinados. Existe uma infinidade de variações para cada tipo de posição ou movimento, estas ilustrações são apenas um exemplo, não tendo a pretenção de transmitir um conhecimento que só pode ser adquirido através de treinamento real.

       

 

Ao falar de defesa temos que diferenciar entre a defesa com contato e a esquiva. Para realizar uma esquiva se necessitam várias caraterísticas claramente diferenciadas, tais como: agilidade, velocidade de reação, percepção da distância e da situação dentro do recinto de combate e, com certeza, uma clara concepção do sentido e direção da ação do atacante.

Ao realizar uma esquiva evitamos lesões que com uma parada ou bloqueio pode-seriam dar. Portanto, a maior vantagem da esquiva está na ausência de lesões possíveis por contato físico e no consequente desequilíbrio do contrário ao não obter um contato no seu ataque.

Na ilustração correspondente se vê uma esquiva lateral perante um ataque de um pontapé frontal-circular. É evidente o desequilíbrio do atacante ao falhar a sua ação ofensiva e a predisposição do defensor para realizar um posterior contra-ataque. Na ilustração correspondente observamos um corpo o corpo e como se defende o competidor conseguindo de novo a distância de combate mediante um pontapé frontal-circular.

O tipo de ataques que se apresentam na atualidade na competição exigem ao defensor possuir grande rapidez de reação e velocidade de deslocamento, que lhe ajudassem a fazer frente com êxito às diversas situações do combate.

Deve ter agilidade e excelente coordenação de movimentos perante situações ofensivas generalizadas, para reagir a partir da posição de partida ou intermédias perante situações comprometidas. O defensor deverá possuir força física geral e especializada na musculatura das extremidades inferiores, que lhe permitam exercitar os movimentos bruscos de partida e parada.

A resistência muscular é uma qualidade indispensável, porque lhe permite ao defensor repetir com perseverança os movimentos específicos dos seus deslocamentos no terreno de jogo.

O defensor deve ser tenaz, combativo, perseverante, valente e decidido nas ações, oportuno, demonstrar calma e sangue frio sem decair embora a fase de ataque contrário seja prolongada. Só neste caso lhe será útil, dado que a economia na defesa desempenha um papel primordial para poder render ao máximo em todas as áreas ou núcleos (físico-técnico-tático-psicológico).

O defensor deve estar atento para antecipar-se numa fração de segundo à verdadeira intenção do adversário, e não deixar-se enganar por este (pela calma) ou pelo menos tentar descobrir o que pretende, para poder intervir com êxito. E a sua atenção deve procurar os momentos difíceis do ataque adverso, pois nestes instantes as possibilidades ofensivas são menores, chegando inclusive a serem nulas nas fases preparatórias.

O defensor não deve saltar diante do adversário nem atuar de forma definitiva, em possível previsão de uma finta. Deve deslocar-se com passos pequenos e rápidos (ou deslizamentos), mantendo continuamente contato com o chão (pés), deste modo poderá reagir rapidamente perante as atuações decisivas do atacante.

Defesa de vigilância: É a distância verde com respeito às zonas de perigosidade adversa, ou seja, longínqua, e somente se reduzirá em caso de que o oponente tenda a correr para nós com clara intenção ofensiva (para cortar-lhe o passo). Defesa de perto: É quando o adversário se predispõe a atacar, invadimos a distância vermelha provocando o ataque, quase imediatamente, com o que conseguimos conhecer o instante ofensivo, e nos valemos principalmente dos bloqueios como sistema defensivo.

Este tipo de defesa tem grandes possibilidades de êxito quando os atacantes não possuem rapidez e a técnica correspondente para superar o defensor. É a base defensiva do sistema de contra-ataque do punho.
Defesa em corpo o corpo: É o conjunto de técnicas defensivas, que garantam a segurança nesta situação, tão freqüente às vezes no transcurso do combate, dado que ao obter esta tranquilidade podemos notar mais ben uma tentativa ofensiva. Esta intenção nos beneficia amplamente dentro da área de economia energética utilizando-o como repouso.

       

 

 

 

 

 

  

 

 

             

                            

 

 

 

     

      

           

                           

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